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Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2017, 13:24

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Onde investir em 2018?

Sempre na virada de ano, voltamos ao velho hábito de planejar o ano que se aproxima. Depois de três longos anos de dificuldades na economia aprendemos a importância do planejamento financeiro. Ter as contas na ponta do lápis e saber onde colocar as reservas foi um fator fundamental para atravessar esses anos conturbados. Contudo, parece que estamos vendo mares mais calmos (na economia) nos próximos anos.

Esse mês o Conselho de Politica Monetária (COPOM) do banco central do Brasil reduziu a taxa básica da economia (SELIC) para 7% ao ano. Mas o que isso significa para os meus investimentos? Para inicio de conversa é a taxa de juros mais baixa nos últimos 30 anos no Brasil. Outro fator importante é que deixamos de ser o líder em taxa de juros na América Latina, estando o México liderando o ranking. Lembrando que a taxa Selic serve como referência para todos os investimentos, sendo que a poupança, o CDI e os fundos de renda fixa acompanham as variações da taxa básica.

Para os investidores que preferem segurança e que tem suas reservas aplicadas em poupança, CDI e fundos de renda fixa, a noticia é que os rendimentos devem cair acompanhando o cenário de queda nos juros. A vantagem para o investidor nesse tipo de aplicação é a segurança no investimento e a garantia que não sofrerão fortes emoções com as oscilações de mercado.

E se o investidor busca um ganho adicional em 2018? Antes de falar sobre essa opção, gosto de lembrar de uma regra básica em finanças: existe uma escolha entre segurança e rentabilidade. Quanto mais de um, menos do outro. Aqueles que querem um ganho maior nas aplicações devem alterar a composição do seu portfólio buscando opções com um pouco mais de risco. As opções são inúmeras, só para citar algumas: fundos multimercados, fundos de renda variável, ações e fundos setoriais.

O ponto positivo da queda da taxa de juros é o impacto positivo sobre vários setores da economia, pois juros baixos significam projetos empresariais sendo executados e mais crédito para o consumo. Um bom momento para aplicações financeiras que acompanham o crescimento da economia. Fundos multimercados e fundos setoriais podem ser uma boa opção.

Lembre de consultar o seu gerente de investimento ou consultor de investimento. Solicite sempre informações das opções de investimento: regras de aporte e saque, tributação e principalmente os riscos envolvidos. Não existe ganho acima da taxa Selic sem risco.
   

Feliciano   Dr. Feliciano L. Azuaga

   Diretor NIT UNEMAT

 

 

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Doutor em economia pelo (PIMES-UFPE) e mestre em economia industrial e inovação (UFSC).
Diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Universidade do Estado de Grosso- UNEMAT.Executa programas de fomento ao empreendedorismo e inovação. Pesquisador no departamento de Economia na área de econometria e avaliação de impacto de políticas governamentais. Membro do "Think Tank" CISE-UNEMAT. Experiência em consultorias para órgãos governamentais realizando avaliação de programas, planos diretores e diagnósticos econômicos ( DNIT, CAPES). Atua como palestrante sobre conjuntura econômica e uso de tecnologia na educação. Membro do conselho gestor do Parque Tecnológico Mato Grosso e membro do Conselho Temático de Inovação e Tecnologia - COINTEC da FIEMT.

 

 

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