Palavra do Presidente

Quinta-feira, 28 de Julho de 2022, 07:37

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Palavra do Presidente - Julho de 2022

Economia Digital
 
A China desenvolveu um carro voador. Os Estados Unidos autorizam o mercado de mineração de bitcoin. Emmanuel Macron utilizando o Minecraft para a sua reeleição à presidência na França.
Essa é a economia digital, que em alguns lugares vem mudando a forma como as pessoas consomem e se relacionam.
No Brasil, ela ainda dá os primeiros passos, “bem lá atrás”.
Estava acompanhando um debate, onde Gil Giardelli, professor e especialista em inovação e economia digital, explanava sobre este tema e achei coerente transcrever os que achei mais importante.
 
Sendo muito honesto, otimista com nosso país, mas não estamos preparados. Estamos bem atrás. Por isso, estamos vendo muitas indústrias automobilísticas se mudando daqui. Esse é um efeito que vem acontecendo com as empresas nos últimos anos porque, por exemplo, a gente não criou um projeto de futuro de nação para o carro elétrico e para o carro autônomo.
 
O especialista vai além e afirma que para o país avançar nessa inovação é preciso se pensar em políticas públicas.
Ele inúmera que, o primeiro ponto é que nós precisamos ter uma super conexão, o que é chamado de tríade e de inovação, que são políticas públicas – e não se fala só de financiamento e dinheiro, porque isso nós temos.
Mas, por exemplo, acelerar as leis de patentes para que não demorem tanto tempo, é um dos principais pontos que realmente precisamos.
É necessária uma política que envolva todos os entes da federação para se pensar em um projeto de nação.
 
É claro que se tivéssemos uma capacitação de alto impacto na educação desde a primeira infância, hoje os quase 15 milhões de empregos disponíveis em biotecnologia, neurotecnologia, digital tech e nanotecnologia, se o mundo fosse simples, você pegaria aqueles 13 milhões de desempregados  [no Brasil] e colocaria nesses empregos. Só que para você fazer isso, você teria que ter preparado essas pessoas desde a primeira infância e concordo com o especialista.
A iniciativa privada também precisa fazer a sua parte nesse processo, dando a mão para esses dois entes, que são a academia e a universidade, para se criar uma política de nação.
 Hoje temos iniciativas fantásticas, porém, são ilhas de inovação.
Enquanto patinamos no tempo, acompanhamos fanáticos defenderem ideologias políticas de poder, que “não alteram o placar”, aceitamos conformados uma gigante prosperar e ter a liderança desta nova forma de economia; a China.
Saudações Cdelistas!

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