Quinta-feira, 25 de Junho de 2020, 15h35
Prefeitos de 15 Cidades do Nortão DESCARTAM Lockdown por enquanto

Por Anderson Hentges E Rômalo Bessa 93FM



Por enquanto os 15 municípios da região norte do Estado, entre eles Sinop, não irão decretar o Lockdown, ou seja, o fechamento total do comércio, mas sim adotar um toque de recolher unificado, como alternativa para evitar a propagação do coronavírus.

A decisão foi tomada durante uma reunião realizada na manhã desta quinta-feira (25), em Sorriso, entre os prefeitos dos municípios que compõe o Consórcio da Saúde Vale do Teles Pires, que administra o Hospital Regional de Sinop, referência para Covid-19. Estavam presentes os representantes de Sorriso, Sinop, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Tapurah, Itanhangá, Ipiranga do Norte, Santa Rita do Trivelato, Vera, Santa Carmem, União do Sul, Nova Maringá, Cláudia, Nova Ubiratã e Feliz Natal.

De acordo com a prefeita de Sinop, Rosana Martinelli, a decisão sobre não decretar o lockdwon nesse momento foi tomada em conjunto. “Nós não concordamos com essa medida extrema, foi unânime aqui, não concordamos com o lockdown e sim de estarmos tomando algumas medidas mais restritivas, a exemplo de unificar o toque de recolher com o mesmo horário, e também de fechamento de locais públicos”, disse.

Em Sinop o toque de recolher está em vigência desde o dia 19 deste mês. A partir das 22h30 até às 5h00 do dia seguinte é proibida a circulação de pessoas nas vias públicas da cidade. No entanto, o comércio é obrigado a fechar até às 21h30, com exceção daqueles que se enquadram nos serviços essenciais.

Nas redes sociais, a prefeita de Sinop disse que o toque de recolher nos demais municípios que compõem o Consórcio também entrará em vigor, mas não especificou em qual dia e nem qual será o horário por isso permanece o Toque de Sinop.

O presidente o Consórcio, prefeito de Itanhangá Edu Pascoski, afirma que a união desses municípios é exatamente para que ocorra um consenso na região, para que não seja necessário fechar o comércio. “Nós temos que ter um entendimento junto com o Ministério Público, Defensoria Pública, Sociedade Civil Organizada, para que a gente possa encontrar meios para restringirmos as coisas, mas que não afete a maioria do comércio, as atividades, não afete tantos empregos”.


Fonte: Câmara de Dirigentes Lojistas de SINOP
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