Quarta-feira, 23 de Outubro de 2019, 12h00 71% das vítimas de fraudes já deixaram de comprar em um site por desconfiar de sua reputação CNDL
Para a maioria dos entrevistados, a responsabilidade pela segurança em relação a possíveis golpes é tanto da sociedade, quanto das organizações públicas e privadas. De acordo com o levantamento, 69% dos entrevistados acreditam que as instituições financeiras são os principais responsáveis em desenvolver medidas para se evitar fraudes. Já 61% julgam que os próprios consumidores são responsáveis, o mesmo percentual de 61% acreditam que a responsabilidade é de comerciantes e lojistas e 60% mencionam a Polícia Federal. “É um engano pensar que a responsabilidade pela integridade e proteção de informações pessoais caiba apenas ao governo e às empresas. O usuário também precisa adotar medidas de prevenção, sobretudo ao lidar com perfis nas redes sociais e dispositivos eletrônicos”, afirma o presidente da CNDL, José César da Costa. Ao constatar que foi vítima de fraude financeira, além de procurar a polícia, uma das primeiras coisas a se fazer é entrar em contato com a empresa ou instituição relacionada ao caso. Contudo, nem sempre o consumidor se considera capaz de lidar sozinho com o problema e, diante disso, decide buscar ajuda especializada. De acordo com a pesquisa, 29% das vítimas de fraudes que tentaram resolver a situação contrataram uma empresa para essa tarefa, sendo que em 58% dos casos o problema foi solucionado e em 19% não houve êxito. O gasto médio pago para resolver a situação com ajuda da empresa foi de R$ 729,00, sendo que na maior parte dos casos (55%) o pagamento foi feito após o problema ter sido solucionado. Outros 24% pagaram antecipado. Os principais motivos para contratarem terceiros foram não saber o que fazer para resolver o problema (35%), evitar desentendimentos (23%) e constrangimentos (22%). Entre as vítimas de fraudes, 71% dos entrevistados não recorreram a esse tipo de serviço. Dentre esses, 31% alegam ter conseguido resolver sozinhos o problema, enquanto 18% garantem que a própria empresa relacionada à ocorrência da fraude resolveu a situação e 15% não tinham dinheiro para pagar um especialista. Outra constatação é que 76% daqueles que procuraram ajuda profissional tentaram primeiro resolver a situação por si mesmos. Além disso, 51% dos que contrataram empresas para ajudar nesta resolução tiveram receio de estarem sofrendo um novo golpe. A maioria (83%) dos entrevistados se considera vulnerável a ocorrência de fraudes, sobretudo ao realizarem compras com cartão de crédito ou débito (46%), pelo risco de terem o número de celular clonado (39%) ou também clonagem de documento ou de placa do veículo (36%). No que se refere à propensão para sofrer golpes, os entrevistados apontam que as pessoas ingênuas são mais propensas a serem vítimas (72%). Assim como pessoas que vivem situações de necessidade ou urgências de dinheiro (59%) e pessoas gananciosas, que querem dinheiro fácil, sem grandes esforços ou riscos (56%). Para 77% dos consumidores ouvidos, as pessoas acima de 60 anos são mais vulneráveis, enquanto 34% acreditam que os jovens são mais sujeitas a fraudes. “O avanço da idade contribui para a diminuição ou perda de determinadas aptidões físicas ou intelectuais que tornam o indivíduo mais suscetível a práticas abusivas e até mesmo a fraudes. É preciso que as empresas estejam atentas às particularidades dessa crescente faixa da população para que a mantenham como seu público consumidor oferecendo apoio e segurança”, acrescenta Costa. A pesquisa ouviu 917 pessoas residentes em todas as capitais do país, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos e de todas as classes sociais. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas Os fóruns são conduzidos por especialistas em cada tema a fim de estimular o debate e a consolidação de fundamentos essenciais aos líderes do setor de comércio e serviços, como protagonismo, ética e associativismo. Também serão promovidos 12 estudos e pesquisas com objetivo de embasar a formulação de políticas públicas com foco nas micro e pequenas empresas do setor. Além disso, será desenvolvida uma plataforma digital de articulação política – um sistema online inédito no Brasil que permitirá acompanhar projetos, estruturar demandas e ao mesmo tempo mobilizar lideranças e conectar atores públicos e privados. SPC Brasil - Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país. |
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Fonte: Câmara de Dirigentes Lojistas de SINOP Visite o website: https://cdlsinop.com.br |