A pesquisa dos indicadores econômicos de Sinop realizada pelo CISE - CENTRO DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS da UNEMAT, com o apoio da CDL, apontou que no mês de julho a taxa de inflação medida pelo IPC Sinop foi de 0,11%. Com esse resultado, a inflação acumulada em Sinop nos últimos 12 meses alcançou 4,45%. Já no ano de 2019 a inflação acumulada em Sinop está em 1,84%. Comparativamente à economia brasileira, a taxa de inflação em Sinop no mês de julho foi inferior ao IPCA, divulgado pelo IBGE para o mesmo mês, que foi de 0,19% para o período. O IPCA nacional acumulado em 2019 está em 2,42%. Já nos últimos 12 meses o IPCA ficou em 3,22%, inferior ao resultado da inflação de Sinop.

O resultado nacional aponta uma inflação abaixo da meta definida pelo Banco Central. Entretanto a desaceleração dos índices continua indicando fraca recuperação econômica do início do 2º semestre. Este mês, as diferenças mais significativas sobre o índice de preços em Sinop foram decorrentes dos seguintes grupos de consumo: Habitação, com aumento de 0,52%, Despesas pessoais, com aumento de 0,25% e Transportes que teve aumento de 0,14%.

CESTA BÁSICA
Em julho, o custo da Cesta Básica em Sinop apresentou uma retração. A cesta básica passou a custar R$ 452,06 no mercado local, o que representa uma queda de -0,11% em relação ao mês anterior. Este mês, foram destaques as quedas nos preços médios do feijão (-5,9%), do óleo (-4,46%) e da banana (-3,42%). Segundo dados do DIEESE, o custo da cesta básica apresentou uma variação negativa na maioria das regiões pesquisadas. Nas seguintes regiões metropolitanas, ocorreram as seguintes variações nos valores das cestas básicas: Campo Grande (-1,93%), Goiânia (-0,26%) e São Paulo (-1,68%). Segundo estimativa feita pelo CISE, em Cuiabá, a cesta básica também apresentou uma leve queda de -0,51% em julho e passou a custar R$ 474,32.

INDICE DE CONFIANÇA EMPRESARIAL – ICE
O levantamento de informações ocorreu entre os dias 03 e 15 do mês de agosto de 2019. O Índice de Confiança Empresarial (ICE) apresentou uma melhora avançando 3,74% em relação ao mês de julho. Esse resultado indica uma percepção de leve melhora em relação ao ambiente econômico devido as reformas estruturais encaminhadas pelo governo federal ao congresso. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior o resultado apresenta uma piora no indicador (-15,91%). No mês de julho, a avaliação da situação atual (IAE) apresentou uma melhora no indicador geral (6,82%). O destaque no levantamento foi a melhora no indicador de investimentos (15,87%). O indicador de avaliação da expectativa futura (IEE) apresentou uma leve melhora em relação ao período anterior (1,59%). O destaque no levantamento foi a recuperação no indicador de investimentos (11,11%).

ÍNDICES DO CONSUMIDOR - Confiança (ICC) e Intenção de Compra (IIC)
Em agosto, o ICC apresentou uma leve melhora. O indicador mensal passou de 99,06 para 101,26 indicando uma melhora na confiança de 2,22% em relação ao mês anterior. Considerando os indicadores que compõe o ICC, pode-se notar que a maioria dos indicadores não tiveram alterações bruscas. O indicador de situação financeira apresentou uma melhora em relação ao mês anterior. E IIC também melhorou 1,07%, em relação ao mês anterior passando de 106,21 pontos para 107,24. Dos indicadores que compõem o IIC, o indicador de consumo de produtos de saúde apresentou o melhor resultado entre os segmentos acompanhados.

TERMÔMETROS SOCIAIS
O Índice de Medo do Desemprego, que mede a sensação da população em relação ao risco de ficar desempregado no futuro próximo, teve uma leve redução em agosto, passando de 108,92 pontos para 103,49, uma queda de -5,0%, o que é positivo. Já o Índice de Satisfação com a Vida, que avalia o nível de felicidade da população em relação à atual situação e às perspectivas futuras, apresentou um leve aumento, passando de 113,41 para 116,74. O aumento no índice foi de 2,9% em relação ao último mês.