Quinta-feira, 19 de Outubro de 2017, 07h46 Câmara de Vereadores aprova mutirão fiscal
Todas as emendas foram para impedir o pagamento de 10% dos valores negociados com os contribuintes em forma de honorários para a procuradoria-geral do município, o que, segundo Ícaro, é ilegal. “Não sou contra o recebimento de honorários por parte dos advogados. O problema é que esta cobrança é ilegal, pois não há regulamentação municipal para isso. E neste projeto específico, a ilegalidade é maior, pois a partir do momento em que se abre uma negociação com o contribuinte, a ação deixa de ser judicial”, argumentou o parlamentar. O vereador Leonardo Visera acrescentou ainda que a cobrança poderia prejudicar o contribuinte. “Se o mutirão é para arrecadar para o município e beneficiar o contribuinte, é mais atrativo que não se pague este percentual que não vai para os cofres públicos”, destacou Visera. Antes de virar lei, o projeto precisa ser sancionado pela prefeita Rosana Martinelli (PR), que pode vetar as emendas e manter a redação original, no entanto, o veto precisa ser apreciado pelo Legislativo, que pode derrubá-lo, fazendo valer o que foi decidido em plenário. Se o Executivo não aceitar a derrubada do veto, a Câmara promulga a lei com as emendas. Além do projeto do Mutirão Fiscal, foram aprovados outros dois Projetos de Lei para abrir crédito adicional suplementar, juntos, na ordem de R$ 1,5 milhões. As matérias tiveram voto contrário do vereador Adenilson Rocha (PSDB).
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Fonte: Câmara de Dirigentes Lojistas de SINOP Visite o website: https://cdlsinop.com.br |