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Quarta-feira, 30 de Maio de 2018, 14:10

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Precisamos voltar a produzir

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), maior entidade representativa de livre adesão do varejo no Brasil e instituição que administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), entendeu como justa as reivindicações dos caminhoneiros. Após o atendimento das principais pautas levantadas pela categoria, os caminhoneiros precisam liberar as rodovias, extinguindo a paralisação.

Estimamos que, entre os dias 21 e 28 de maio, os setores do comércio e serviços deixaram de faturar, aproximadamente, R$ 27 bilhões devido à interrupção do transporte de carga nas rodovias do país. Com isso, a CNDL e o SPC Brasil avaliam que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) será menor do que o inicialmente esperado em 2018 e poderá ser revisto para algo perto de 2%, inclusive com resultado negativo no consolidado do segundo trimestre.

Precisamos voltar a trabalhar. Os setores produtivos, em geral, vêm sendo duramente atingidos pelo prolongamento da paralisação. O setor de comércio, em especial, que gera 12,7% do PIB e movimentou R$ 715 bilhões por ano, é um dos motores do país. Mas como tirar o sustento de prateleiras vazias, sem receber mercadorias, e com os consumidores sem condições de se deslocarem aos estabelecimentos por falta de combustível?

A contribuição para sairmos dessa situação deve vir de todos: Governo Federal, Poder Legislativo, estados e municípios, assim como de toda a cadeia produtiva. A revisão do ICMS sobre os combustíveis, a melhoria da infraestrutura, o custo dos tributos e o peso da máquina pública precisam ser repensados. Estamos prontos para colaborar, pois entendemos que é urgente criar melhores condições para quem gera empregos e riqueza no país.

 

Brasília, 30 de maio de 2018

 

Sobre o Sistema CNDL

Representa cerca 2.000 entidades vinculadas, 450 mil empresas associadas e mais de 1 milhão de pontos de vendas. Essas empresas geram 5% do PIB brasileiro, 4,6 milhões de empregos e faturam R$ 340 bilhões por ano.

 

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