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Sexta-feira, 23 de Março de 2018, 10:28

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Confiança do consumidor avança em março, diz FGV


A recuperação gradual da situação atual contribui para que os consumidores se sintam mais confiantes para novas compras, diz pesquisadora.

O Índice de Confiança do Consumidor da Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou 4,6 pontos em março, ao passar de 87,4 para 92,0 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice avançou 8,1 pontos.

“A recuperação gradual da situação atual contribui para que os consumidores se sintam mais confiantes para novas compras. A sustentação dessa melhora na intenção de compras dependerá, contudo, da não ocorrência de choques negativos no âmbito político ou econômico nos próximos meses”, afirma Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor.

Segundo a FGV, os consumidores recuperaram as perdas recentes e se mostram mais propensos a gastar em março. O indicador que mede o ímpeto para compras nos seis meses seguintes subiu 10,6 pontos, atingindo 90 pontos, maior nível desde outubro de 2014. Este foi o indicador que mais contribuiu para o avanço da confiança em março.

Em março, tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses melhoraram. O Índice de Situação Atual avançou 3,4 pontos, para 78,6 pontos. O Índice de Expectativas avançou 5,0 pontos, de 96,5 para 101,5 pontos, o maior nível desde dezembro de 2013 (103,6).

Em relação à situação econômica geral, o indicador que mede o grau de satisfação com a economia no momento avançou 1,7 ponto, para 84,4 pontos. Já o indicador das perspectivas para a situação econômica nos seis meses seguintes avançou 3,9 pontos, para 118 pontos, o maior nível da série histórica.

Em relação às finanças familiares, o indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação financeira no momento avançou 5,0 pontos, para 73,2 pontos, enquanto o indicador que mede o otimismo em relação às finanças pessoais nos próximos meses acomodou-se ao nível do mês anterior.

Houve aumento da confiança nas quatro faixas de renda pesquisadas. A maior alta (de 7,4 pontos) ocorreu nas famílias com renda até R$ 2.100,00, fazendo com que o ICC deste grupo se aproxime do ponto de neutralidade entre otimismo e pessimismo (100 pontos).

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